De professor para professor!

Para ler e pensar...
Exemplos que ficam!

Ouvi esta história de uma diretora de escola. Ela conta que advertiu um aluno, de oito anos que, em vez de entregar um trabalho impresso, o fez em pen drive. E a conversa ocorreu, mais ou menos assim:
- Mas como a professora irá corrigir o seu trabalho? Você deveria entregá-lo impresso.
- Vela só, disse o pequeno aluno. O meu trabalho tem umas vinte páginas. Se todos da sala fossem imprimir, dariam umas 700 folhas. E como a escola tem umas cinco turmas iguais à minha, dariam 3.500. Bem, acho que isso significaria a morte de umas duas árvores.
A diretora ficou boquiaberta, diante da análise ambiental do garoto. E ele foi além: - E se eu fosse imprimir, como a senhora quer, isso iria contra o que aprendemos há alguns dias, sobre como preservar a natureza e os cuidados ambientais que cada um de nós tem de fazer para salvar o planeta.
Muda por alguns segundos, a diretora tentou sair pela tangente e encontrar uma resposta digna para a colocação do aluno. Segundo ela, conseguiu. Mas sempre ficará a dúvida sobre o que aquela cabecinha achou da resposta. É, os exemplos que damos em sala ficam gravados muitas vezes. Nós. Professores, é que achamos que não.

Jornal NOTA 10, Ano 5 nº 48, abril de 2007-04-18
0 Responses